Calçados da marca premium adolfo turrion aliam qualidade e preços justos
Por Marco Antonio Jordão e Rosane Aubin para a edição de número 2 da FortunA Revista Digital
A clientela seleta já aprovou. “Em apenas dois anos, já são mais de 4 mil clientes, 7 mil pares de sapatos vendidos, a abertura de um showroom em Nova York, distribuições no Sul e no Nordeste do Brasil, além de sete private labels que resumem o espírito colaborativo entre a Adolfo Turrion e seus parceiros comerciais: a máxima “você é o artista, nós fornecemos o trabalho que dá vida à sua visão - é o nosso mantra”.
Marco Antonio Jordão, criador e responsável pelo marketing, distribuição, private label e mercado externo da Adolfo Turrion, empolga-se com as vitórias obtidas pela marca de sapatos. A explicação para tamanho sucesso é a mais difícil de atingir e ao mesmo tempo a mais simples possível: qualidade que beira a excelência e preços justos.
Os sapatos são feitos manualmente, a partir do conceito Laboratório Estilo Europeu (LEE). A escolha dos melhores insumos, a precisão no corte dos couros, as melhores técnicas em todo o processo, as costuras perfeitas e o acabamento primoroso criam peças únicas que conquistaram clientes exigentes em todo o país e também no exterior.
A unidade fabril está localizada em Franca, interior de São Paulo. “O conceito de fabricação nos moldes do LEE determinou as bases para a fábrica própria e foi concebido por Adolfo Turrion Salmeron, empresário e empreendedor espanhol nascido em Madri, em 1972, que acumulou uma vivência multicultural de sua criação em diferentes países, sempre transformando ideias em projetos factíveis”, conta Jordão.
Outro trunfo da marca é o e-commerce ágil - adolfoturrion.com.br -, que garante acesso seguro aos clientes e inclui atendimento personalizado via WhatsApp ou telefone. “Uma logística impecável conduz o produto à residência do consumidor”, acentua o executivo.
Além dele, Felipe Maia, que cuida do atendimento, vendas on-line e pós-vendas, e Hélio Machado de Souza Júnior, responsável por desenvolvimento de produto, produção e qualidade, completam o time de executivos da Adolfo Turrion.
O showroom de São Paulo, em parceria com a Kamisaria Zanuto, fica na Praça General Gentil Falcão, número 49, altura do número 1.000 da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, no Brooklin. O objetivo do espaço é ser um ponto de contato do cliente com o produto, já que não concentra a mesma variedade de modelos do e-commerce.
Segundo Jordão, os produtos de maior procura são os sapatos clássicos confeccionados em cabedais 100% em couro com o revestimento externo em couro Box, o tradicional “cromo alemão” de 16 linhas. São 100% certificados com o selo Gold da Leather Working Group, que audita fornecedores, atestando sua conformidade aos protocolos de boas práticas ambientais do LWG.
História do sapato
Marco Antonio Jordão, um empreendedor do segmento de luxo com passagens e prêmios na indústria automobilística e dono da agência mediawawe.media, é um apaixonado pela história da moda. Ele compartilha com nossos leitores um texto em que conta a história do sapato. “Pinturas feitas em cavernas da Espanha e do sul da França 10 mil anos antes de Cristo mostram que nessa época (Paleolítico) o homem pré-histórico já fazia uso de espécies rudimentares de calçados feitos de palha e madeira, provavelmente o primeiro modelo da história do sapato. Entre os utensílios de pedra dos chamados homens das cavernas existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir o couro é muito antiga.
Na Mesopotâmia, região onde hoje é o Iraque, eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social.
No Antigo Egito, os sapatos eram feitos de palha, papiro ou fibra de palmeira. Eram usados somente quando necessário e carregados de um lado para o outro. E isso, claro, era um benefício apenas dos nobres: os faraós, por exemplo, usavam sandálias adornadas com ouro. Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros e que têm idade entre seis mil e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam as diversas etapas de preparo do couro e de calçados.
Nas civilizações grega e romana, o sapato também começou a ganhar status de diferenciador social.
Os gregos lançaram diversos modelos e chegaram a criar os primeiros específicos para cada pé, direito e esquerdo. Na Grécia, os escravos eram conhecidos publicamente por não utilizarem nenhum tipo de cobertura nos pés.
Em Roma, o sapato era um indicador de classe social: os cônsules usavam calçados brancos, os senadores faziam uso de sapatos marrons presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós e as legiões utilizavam uma espécie de bota entrelaçada de cano curto que descobria os dedos, compostas por solados estruturados com tiras de couro amarradas aos pés ou às pernas, como podem ser observados nos afrescos. Mas a construção era rudimentar e o design pouco atrativo.
É da cultura muçulmana que se origina o conceito de calçado como conhecemos hoje. Com a introdução da cultura árabe na Europa, na Idade Média, o uso de diferentes materiais, a coloração do couro, as costuras trabalhadas e o design apurado deram origem a diferentes e inovadores tipos de sapatos, tendo como base a sapatilha integral com o fechamento das costuras pela parte de cima, usada tanto por homens como por mulheres.
Já no século XVII, na França, na corte de Luís XIV, os saltos eram objetos exclusivamente masculinos, um símbolo de ostentação e riqueza, e os homens usavam saltos altíssimos. Mas eles só ficaram realmente conhecidos no reinado seguinte, de Luís XV, quando passaram a ser usados também por mulheres.
A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o Exército. As campanhas militares dessa época impulsionaram uma demanda substancial por botas e sapatos.
Os calçados manufaturados começaram a aparecer durante o século XVIII, no início da Revolução Industrial. Em meados do século XIX surgiram as máquinas para auxiliar na confecção, mas só coma máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível. A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começaram a acontecer na indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principal- mente nos calçados femininos e infantis. Atualmente algumas marcas de sapato se constituem em símbolos de status social, remetendo novamente às eras egípcia, grega e romana.
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