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Rádio Adolfo Turrion
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FÜR MEINE DEUTSCHEN FREUNDE

Por Marco Antonio Jordão

Philipp Schiemer, formado em economia pela University Corporate  de Stuttgart, trabalha na Mercedes-Benz AG desde 1984, quando o grupo era denominado Daimler-Benz AG, período em que ocupou vários cargos de gestão no Brasil e na Alemanha, onde foi chefe de administração do Classe A e chefe de marketing de produtos dos automóveis da marca.

Em 2013 assumiu como presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO para a América Latina, responsável por todas as operações da Empresa, que é a maior fabricante de veículos comerciais da América do Sul, e concentra a produção dos motores, câmbios e eixos utilizados nos produtos. Anteriormente já era vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz do Brasil, tendo trabalhado com todas as linhas de produtos (caminhões, ônibus, vans e automóveis) e com amplo conhecimento sobre a indústria automobilística nacional.

Foi durante a gestão de Schiemer que o a Mercedes-Benz do Brasil passou a considerar o papel do cliente como fundamental na aposta de novos produtos. O slogan "As estradas falam, a Mercedes-Benz ouve", saiu do campo do discurso para se transformar em ações práticas. E, para entender a cultura do transporte brasileiro Schiemer foi o primeiro presidente da empresa a trocar a sala de reuniões pela estrada.

Também durante a sua gestão, a filial brasileira da Mercedes também se tornou referência no conceito de indústria 4.0, sendo a primeira do segmento no País a ter uma loja on-line para venda de caminhões novos e usados. Esse serviço foi lançado durante a pandemia do COVID 19.

Em 1º de agosto de 2020, Schiemer foi alçado a Presidente  (CEO) da Mercedes-AMG em Affalterbach na Alemanha, e juntamente com Jochen Hermann, diretor técnico (CTO), ambos estão agora liderando a gestão da Mercedes-AMG para o futuro.

Na AMG o trabalho é desenvolver as versões mais esportivas baseadas também em modelos Mercedes, onde um modelo básico da Mercedes ganha uma versão de desempenho AMG. Isso vale tanto para as versões de desempenho híbrido quanto para os modelos EQ. O primeiro modelo totalmente elétrico da AMG é o AMG EQS.

Processar as modificações técnicas introduzidas inicialmente na Fórmula 1 não é uma tarefa fácil. Os fãs de corridas não ficaram satisfeitos com as mudanças fundamentais nos regulamentos de motores que foram introduzidas para a temporada de 2014. A classe de corrida mais proeminente do mundo era baseada na velocidade máxima e na emoção, e não na eficiência e redução de CO2, que era o foco dos novos trens de força híbridos de 1,6 litros turboalimentados. Além disso, a ideia de que “as corridas aprimoram e trazem melhorias para os carros de rua” tem sido divulgada desde o início dos anos 1900; no entanto, além de espelhos retrovisores e freios a disco, as inovações de corrida que foram transferidas para os carros de rua têm sido poucas e distantes entre si.

O Mercedes-AMG Project One, o carro prateado na foto com o Philipp reescreve essa história trazendo a tecnologia do carro de Fórmula 1 da Mercedes-AMG para as ruas, com a transferência de tecnologia mais interessante e direta do carro do Grand Prix: o motor. Os atuais regulamentos da F1 determinam que o motor deve ser um V-6 turbo de 90 graus com deslocamento de 1,6 litros. Deve ter quatro árvores de cames no cabeçote acionando quatro válvulas por cilindro e molas de válvulas pneumáticas, e não pode ter rotação superior a 15.000 rpm. O tamanho do furo não pode ser superior a 80,0 milímetros, o que significa que o curso é de 53,0 milímetros para atingir 1,6 litros. Apenas um único injetor de combustível direto é permitido por cilindro, mas pode operar a uma pressão máxima de 7250 psi. Nos carros de corrida, este motor produz cerca de 700 cavalos de potência a cerca de 11.500 rpm com cerca de 25 psi de turbo.

Nossa história, como amigos e colegas de trabalho, se entrelaçou e começou na década de 90 no Brasil, onde participei de grandes projetos inovadores para a rede de concessionários, comerciais leves e automóveis Mercedes-Benz. Sempre digo que os alemães acabaram por me moldar em termos de processos, produtividade, compromisso, pontualidade e confiabilidade. O projeto “Equipe Nota 10”, criado em nossa época, até hoje é referência e posteriormente se transformou no programa Star Class.

Com passagens também pela SCANIA e IVECO, minha vida como empregado da indústria automobilística somou 13 anos, sendo 8, com orgulho, destinados à Mercedes-Benz. Naquela época também começou o meu envolvimento com a área de moda, em projetos conjuntos com a Hugo Boss e a Giorgio Armani.

O lema “Te best or nothing”, utilizado pela marca alemã faz parte também do DNA da Adolfo Turrion na idealização, construção e entrega de nossos sapatos ao mercado. Na foto acima com o Mercedes-AMG Project One, o Philipp calça o nosso beste seller casual, o Derby Almería em couro Box preto.

Para o meu amigo alemão, o esporte representa uma profunda paixão por vencer. Pode-se perder... mas a determinação nos leva a sermos vencedores e estarmos no topo.

“Sou um jogador de equipe, capitão de equipe e também um motivador. Sou muito impaciente e criativo. Não me dou bem parado. Eu sempre quero melhorar tudo.”

Philipp Schiemer